terça-feira, 21 de outubro de 2014

Novo Endereço do Blog

      Olá leitores amados! Não pensem que o blog parou, na verdade só mudou de endereço. Então, se vocês quiserem continuar a acompanhar o blog é só acessar este link aqui. Espero que vocês gostem e não parem de acompanhar!

domingo, 17 de agosto de 2014

Ela: Resenha do Filme


      Ela (Her, em inglês) é um filme escrito, dirigido e produzido por Spike Jonze e que chegou em outubro do ano passado durante o Festival de Cinema de Nova York. Não quero falar muito dessa parte chata, então vamos logo ao que interessa.
      Para quem nunca assistiu, Ela é, resumindo, um dos melhores filmes produzidos em 2013. Eu não estou falando de prêmios nem nada disso, é porque é bom mesmo. Todo mundo falava ano passado: "Ah, você já viu Gravidade?" ou, "Ai, amei Em Chamas...". Mas não vi ninguém, ninguém, comentando sobre Ela. Ok que o filme só chegou aqui no Brasil este ano, mas mesmo assim não ouvi nada. Eu já tinha visto em algum lugar (não lembro onde), mas só parei para assistir mesmo Ela depois que vi que a trilha sonora era pelo Arcade Fire, que é uma das minhas bandas favoritas. Podem esquecer Gravidade (que foi um filme que eu realmente detestei e não concordo em ser um dos melhores do ano passado), conheça um pouco de Ela.
      Ela na verdade é um Sistema Operacional (OS), um computador. Mas têm algumas diferenças de um Sistema Operacional normal: Seu nome é Samantha, ela fala (com a rouca e bela voz da Scarlett Johansson, e ela tem a capacidade de evoluir, aprender como um humano normal. A história de verdade começa quando Theodore, um escritor depressivo e que está se separando da mulher, compra o Sistema Operacional, como uma forma para organizar sua vida, mas o que acontece é que ele acaba se apaixonando por Samantha, mesmo que esta não tenha corpo nem menos um rosto. Isso não é problema, tudo fica pela imaginação e o amor de um pelo outro não diminui.  
      A história corre em uma cidade futurística, mas o filme todo não tem nada de cores neons ou roupas exageradas, tudo é em tom pastel, como se fosse no século XX mesmo. Com um tom de melancolia, o filme traz algumas mensagens que podem ser até clichês, mas que é legal de escutar, como o fato de que não só máquinas podem chegar a virar humanos, ter pensamentos humanos, mas até que pontos aguentaremos sem nos tornar, nós mesmo, máquinas. E esse é um problema para Theodore, ele se pergunta se só consegue ficar com Samantha porque o peso de um relacionamento "real" o incomoda.
      Não vou falar muito da trilha sonora, que como eu disse antes fica por parte do Arcade Fire, o que eu quero dizer é: Assistam. Não perdi nem um pouco o meu tempo com Ela, com seu toque retrô, melancólico, mas sem ser dramático demais. Assistam o mais rápido possível e depois parem para escutar a trilha sonora completa (que vale super a pena).



Se vocês assistirem Ela me digam o que acharam do filme!


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Doctor Who: Shada


      Olá leitores! Não me julguem pelo fato de ter passado tanto tempo sem postar, eu estava me dividindo entre o colégio e a preguiça, sinto muito. Enfim, falando de livros, eu já deveria ter feito esse post há muito tempo, mas já expliquei o fato de não ter o feito. Aqui com vocês: Doctor Who: Shada, do Douglas Adams.
      Até o final do ano passado eu não era muito fã de ficção científica. Para falar a verdade eu odiava qualquer assunto relacionado, apesar de amar aliens. As coisas começaram a mudar quando eu comecei a assistir Doctor Who, que para quem não sabe é uma série britânica que surgiu em 1963 mas em 1989 foi cancelada, voltando de novo em 2005. O Doctor (ou Doutor) é um viajante que veio do planeta Gallifrey e que por algum motivo gosta muito da Terra.  Eu não vou tentar resumir a história de Doctor Who, pois a série que começou em 1963 e terminou em 1989 tem suas grandes diferenças da atual (agosto tem nova temporada!)
      Voltando ao livro, Shada era para ter sido um dos episódios exibidos pela BBC, mas infelizmente não chegou às telas. Se passa com a quarta encarnação do Doctor, interpretado por Tom Baker. A história se baseia em Skagra, um cara que quer ser um verdadeiro Deus (leia a orelha do livro que vai entender) e para conseguir conquistar seu objetivo ele decide que vai conseguir a ajuda dos Senhores do Tempo mais perigosos do universo, presos na prisão de Gallifrey, Shada. Outra coisa legal do livro é a presença não só do quarto Doctor (que muitos dizem ser o melhor), mas também da Romana II e do K-9, que é o melhor robô existente no universo.
      O que eu queria destacar de tudo isso não é a história, que eu não diria uma das mais brilhantes, mas que o autor dessa história é o meu querido Douglas Adams. Para quem não sabe, ele é o autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias, que virou até filme. O interessante de Douglas é como ele torna a leitura tão simples, mas ao mesmo tempo rica. Irônico pode ser um adjetivo que descreve muito bem Shada, ou o próprio Douglas Adams, seu talento de tirar sarro ultrapassa o de qualquer um. O que importa é que ele é um gênio, que faz do drama mais triste se tornar algo super engraçado, e orgulhoso também, já que menciona o próprio livro (O Guia do Mochileiro das Galáxias) como um dos maiores sucessos terráqueos. Outro ponto que eu queria destacar é a falta que Douglas Adams faz na série atual de Doctor Who, seus tramas, que na minha opinião não fazem lá muito sentido, iam caber perfeitamente na série atual, pois sentido é a coisa que mais falta em Doctor Who.
      Para os que ficaram curiosos eu super recomendo a série (tem no netflix!) e sugiro que leiam o livro depois da segunda temporada. Também sugiro que leiam O Guia do Mochileiro das Galáxias e só assistam o filme depois. Para os que já assistiram a série, apenas uma mensagem: Esperaremos juntos até agosto.