domingo, 17 de agosto de 2014

Ela: Resenha do Filme


      Ela (Her, em inglês) é um filme escrito, dirigido e produzido por Spike Jonze e que chegou em outubro do ano passado durante o Festival de Cinema de Nova York. Não quero falar muito dessa parte chata, então vamos logo ao que interessa.
      Para quem nunca assistiu, Ela é, resumindo, um dos melhores filmes produzidos em 2013. Eu não estou falando de prêmios nem nada disso, é porque é bom mesmo. Todo mundo falava ano passado: "Ah, você já viu Gravidade?" ou, "Ai, amei Em Chamas...". Mas não vi ninguém, ninguém, comentando sobre Ela. Ok que o filme só chegou aqui no Brasil este ano, mas mesmo assim não ouvi nada. Eu já tinha visto em algum lugar (não lembro onde), mas só parei para assistir mesmo Ela depois que vi que a trilha sonora era pelo Arcade Fire, que é uma das minhas bandas favoritas. Podem esquecer Gravidade (que foi um filme que eu realmente detestei e não concordo em ser um dos melhores do ano passado), conheça um pouco de Ela.
      Ela na verdade é um Sistema Operacional (OS), um computador. Mas têm algumas diferenças de um Sistema Operacional normal: Seu nome é Samantha, ela fala (com a rouca e bela voz da Scarlett Johansson, e ela tem a capacidade de evoluir, aprender como um humano normal. A história de verdade começa quando Theodore, um escritor depressivo e que está se separando da mulher, compra o Sistema Operacional, como uma forma para organizar sua vida, mas o que acontece é que ele acaba se apaixonando por Samantha, mesmo que esta não tenha corpo nem menos um rosto. Isso não é problema, tudo fica pela imaginação e o amor de um pelo outro não diminui.  
      A história corre em uma cidade futurística, mas o filme todo não tem nada de cores neons ou roupas exageradas, tudo é em tom pastel, como se fosse no século XX mesmo. Com um tom de melancolia, o filme traz algumas mensagens que podem ser até clichês, mas que é legal de escutar, como o fato de que não só máquinas podem chegar a virar humanos, ter pensamentos humanos, mas até que pontos aguentaremos sem nos tornar, nós mesmo, máquinas. E esse é um problema para Theodore, ele se pergunta se só consegue ficar com Samantha porque o peso de um relacionamento "real" o incomoda.
      Não vou falar muito da trilha sonora, que como eu disse antes fica por parte do Arcade Fire, o que eu quero dizer é: Assistam. Não perdi nem um pouco o meu tempo com Ela, com seu toque retrô, melancólico, mas sem ser dramático demais. Assistam o mais rápido possível e depois parem para escutar a trilha sonora completa (que vale super a pena).



Se vocês assistirem Ela me digam o que acharam do filme!


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